A
mente de pregava partidas, imaginava mil coisas ao mesmo tempo! Como se salvar,
como fugir de tudo aquilo? Como? Já não pensava no “Porquê”, mas sim no “Como”!
Sempre que tinha estes momentos de desespero tentava mil e um estratagemas para
se erguer de novo. As palavras dos amigos já não surtiam efeito algum,
achava-se incompreendida e noutros momentos profundamente egoísta. Na verdade,
muitas vezes vivia assustada, pois não conseguia distinguir a realidade do seu
pesadelo. Quem conhecia, quem não conhecia, loucura pura ou não? A mente de
Leonor era um labirinto infindável e era já impossível encontrá-la!
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