"Eu não vou a lado nenhum."
Palavras vãs por ti proferidas. Sabia-as mentira. Tão mentira quanto tudo o resto. Quando se anda perdido como tu, num emaranhado de emoções confusas que não se quer para si, cai-se no ridículo de se dizer palavras ridículas: "Eu não vou a lado nenhum."
Nesse exacto momento em que as palavras saltaram dos teus lábios vi-te, perante mim, a desaparecer.
Não volto - não voltas - nunca mais.
Estas, sim, são palavras que confortam.